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Célula de Combustível

Nos dias de hoje em que cada vez mais caminhamos para a escassez de recursos naturais dentre estes, os combustíveis fósseis, a humanidade já almeja ou simplesmente começa a ver com maior seriedade a necessidade de se desenvolver novas formas de gerar uma energia cada vez mais eficiente e necessária para o movimento e conservação da sociedade da qual nos incluímos hoje e que será o lar de nossos futuros descendentes.

Com esta crescente necessidade de se buscar novas alternativas para suprir o aumento do consumo devido a vertente capitalista da qual quase todo o globo faz parte hoje em dia e com a maior preocupação em relação a conservação do ecossistema, cada vez mais existem investimentos na área tecnológica visando inicialmente o complemento da falta dos tipos de fontes energéticas como conhecemos na atualidade e em um futuro qualquer até a sua possível substituição pela falta deste mesmo componente considerado finito.

Dentre os tipos de energia pesquisados e mostrados no nosso blog, um dos que mais chamam a atenção mesmo não sendo tão difundido em larga escala na atualidade, são as células de combustível devido ao seu alto coeficiente de aproveitamento na geração de energia para um fim qualquer entre outros benefícios como o baixo fator poluente.

Consistindo de uma tecnologia eletroquímica que gera energia através da reação de alguns componentes químicos convertendo-se em energia elétrica e térmica, esta parece ser uma das grandes alternativas para o nosso futuro em quase todas as escalas da geração de energia.


                                                     Processo eletroquímico de conversão


Porém a sua constituição ou a sua utilização não pode ser visto somente pelo lado benéfico, pois ainda hoje existem algumas barreiras a serem ultrapassadas para que este tipo de tecnologia esteja ao alcance de nossas mãos. Algumas destas barreiras e a que na opinião de muitos especialistas sobre o assunto ainda implicam em uma baixa utilização de tal recurso é o seu alto custo e a falta de resolução sobre a geração ou o armazenamento do hidrogênio, componente fundamental neste tipo de tecnologia.

Com a primeira célula de combustível tendo sido criada no século XIX por Sir William Grove, a mesma só veio a ter algum tipo de utilização lá pela década de 60 através do programa espacial americano que implementou a tecnologia para a geração de água potável e eletricidade no espaço. Porém esta primeira forma prática da utilização das células de combustível nunca foi acessível ao público final devido o seu alto custo pela necessidade da utilização de hidrogênio e oxigênio puríssimos.


                                                                   Célula de combustível utilizada pela Nasa


Com o passar do tempo e a utilização contida deste método devido a falta de tecnologia por fator temporal dentre outros, seu desenvolvimento se deu lentamente em comparação a outras fontes de energia que hoje já são utilizadas em uma maior escala e não somente em contextos científicos ou militares. Mesmo assim houve uma considerável evolução desde sua primeira forma para as células que conhecemos hoje em dia, já que um outro grande empecilho encontrado era o tamanho demasiadamente incompatível com a atual evolução de todos os outros objetos que conhecemos na atualidade. Desde então houve melhoramentos em seu desenvolvimento entre as décadas de 80 e 90, chegando ao formato que temos disponível hoje para o consumo.

Com os avanços da tecnologia e o investimento cada vez mais pesados em pesquisa, já podemos verificar a utilização mesmo que ainda tímida de tal tecnologia principalmente pelas indústrias automobilísticas que estão cada vez mais interessadas nesta nova possibilidade, sendo que, em um futuro próximo poderão estar em grande vantagem estratégica.





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